Em meio à crise hídrica vivida pelo Brasil, que tem resultado no aumento do valor da conta de energia, por causa da utilização das termelétricas, e quando até se fala em apagões, o tema “economia de energia” entra em pauta na sociedade como um todo. E no condomínio não é diferente. Segundo especialistas, o consumo de energia elétrica corresponde entre 4% e 10% nas contas do condomínio. Com isso, o impacto dos reajustes, pode representar um aumento de 10 a 17% da taxa condominial. Mas, algumas ações podem ajudar a reduzir o gasto de energia e consequentemente diminuir custos do local e ainda ajudar na preservação ambiental. E algumas delas você pode acompanhar nessa nova postagem. Aqui temos dicas simples e outras que precisam de investimentos. Mas antes, vale lembrar que a administração tem o papel de instruir e educar os condôminos assim como elencar algumas práticas que geram redução nas altas cotas de energia, no entanto é essencial que todos os moradores tenham consciência de que a economia também depende deles e do uso racional da energia.
Algumas dicas para serem colocadas em práticas irão precisar de investimentos, mas na opinião de especialistas, o retorno será significativo. São elas:
Aposte nas lâmpadas fluorescentes ou de LED. Elas economizam até 75% e não aquecem o ambiente. O site Ecycle traz um exemplo que ajuda no entendimento da economia das lâmpadas. Três lâmpadas, um de cada um tipo diferente de iluminação, ficarem ligados durante cinco horas por dia por um mês, teremos os seguintes gastos com iluminação: a lâmpada incandescente gasta R$ 3,88; a lâmpada fluorescente R$ 0,90; e a lâmpada LED R$ 0,50. Outra dica é: em locais onde a luz fica acesa por períodos longos, como elevadores e hall social dos prédios, a melhor opção é a lâmpada LED, pois quanto mais tempo ligada maior é a economia de energia e manutenção do que se as lâmpadas forem acesas e apagadas frequentemente. Lembrar ainda de realizar a instalação de sensores nos locais em que o fluxo de pessoas não é constante, como; garagens, corredores, salão, e qualquer área externa necessária.
Você sabia que em média, um elevador pode gastar o equivalente a 75 lâmpadas de 100W ligadas ao mesmo tempo, chegando assim ao percentual de 6% do total pago pelos condôminos mensalmente? Mas especialistas apontam que esse valor pode ser reduzido caso se invista em modelos mais modernos de elevadores. Os novos equipamentos são mais econômicos e podem representar uma diminuição de 40% da energia. O uso de tecnologias como o quadro de comando computadorizado, possibilita um retorno mais rápido das operações, além de já ser otimizada para gastar menos energia do que os modelos convencionais. Uma outra maneira de reduzir gasto de energia nos elevadores é com a adoção de um modelo de luzes automáticas. Assim, a iluminação do elevador e do painel só será ativada quando no momento em que aparelho for chamado, permitindo assim, que o sistema fique desligado quando não utilizado e economize energia. Apesar de não ser relativamente barato trocar ou modernizar um elevador antigo, o investimento certamente é uma oportunidade de valorizar ainda mais o imóvel e, ainda, adquirir um bem que assegure qualidade e segurança aos moradores e funcionários.
A tecnologia dos painéis solares permite que o condomínio “gere”, em alguns casos, quase que totalmente a energia consumida nas áreas comuns. Como funciona? Os painéis solares são instalados no condomínio e o sistema de geração elétrica fotovoltaica é ligado à rede de distribuição elétrica convencional. A energia gerada a partir do sol pode ser utilizada pelos apartamentos e até mesmo nas áreas comuns, para funções que variam da iluminação até o aquecimento de água. A energia produzida que não for utilizada reabastece a rede elétrica, gerando um crédito com a distribuidora local, que é abatido da conta de luz. Além de trazer economia, a energia solar fotovoltaica é ecologicamente correta: ela não produz resíduos e é renovável; não polui nem consome recursos do meio ambiente.
O site da Ecycle também listou algumas dicas simples para a economia de energia nas áreas comuns e nos apartamentos:
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